quinta-feira, 10 de maio de 2018

Cuca da Barra do Ceará: CCJ da Câmara de Fortaleza dá parecer favorável para mudança de denominação

Vereadora Priscila Costa defende mudança de denominação
O polêmico projeto da vereadora Priscila Costa (PRTB) que trata da mudança de denominação do Cuca da Barra do Ceará recebeu parecer favorável essa semana pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Fortaleza. Para a vereadora é um importante passo para sua aprovação no plenário da casa legislativa.
O Cuca da Barra do Ceará foi denominado em homenagem ao líder argentino Che Guevara na gestão da então refeita Luiziane Lins (PT). Pela proposta a vereadora, o equipamento será redenominado Bárbara de Alencar, revolucionária cearense.
Uma crítica ferrenha das ações das esquerdas, a vereadora Priscila Costa justifica seu projeto alegando que “Guevara”não é um bom exemplo para as futuras gerações da nossa cidade, até porque o aparelho público é dedicado à juventude”.  
Ao apresentar o projeto Priscila, também jornalista, escreveu um artigo com o título “Che Guevara, executor sanguinário”, resultado de uma profunda pesquisa sobre a vida do argentino que foi amplamente divulgado na imprensa. Abaixo transcrevemos o artigo.

"CHE GUEVARA, EXECUTOR SANGUINÁRIO"

"Ernesto Che Guevara, uma cidadão argentino, é totalmente alheio à realidade do Nordeste do Brasil, onde se inclui a cidade de Fortaleza. Mente brilhante e acima da média, Che dedicou sua vida adulta a defender e lutar por utopias revolucionárias em nome da ditadura do proletariado. Deve-se sua mente brilhante às crises de asma recorrentes na infância quando, por conta da saúde débil, se dedicava aos jogos de xadrez e ao estudo da filosofia sob o estímulo de mãe, Célia.
Elba Rossi Oviedo Zelaya, a professora de Che no ensino básico, chegou a descrevê-lo como “malicioso, garoto brilhante, discreto na sala de aula mas um exibicionista egocêntrico e irreconhecível na hora do recreio”.
Nos primeiros anos de 1950, Che incorporou a profunda hostilidade disseminada no continente contra o modelo social e político dos Estados Unidos. Para ele, dois demônios ameaçaram a América Latina, as oligarquias locais e o imperialismo dos Estados Unidos. Em 1952, determinado a conhecer intimamente a América Latina, incia uma jornada pelo continente, retratada no filme “Diários de Motocicleta”: aos 23 anos, saiu de Córdoba, na Argentina para Caracas na Venezuela.
“Eu me vejo, imolado em uma genuína revolução, a grande equalizadora do indivíduo”, escreveu ele, preconizando a saída armada para o continente. Em junho de 1953, de volta da sua jornada sobre a motocicleta, concluiu o curso de Medicina, em Buenos Aires, profissão que jamais exerceu, permanecendo desempregado e tendo suas viagens financiadas pela família.
Sua maior aventura foi mesmo a descida da Sierra Maestra na ação liderada por Fidel Castro que expurgou de Cuba o governo reacionário de Fulgêncio Batista. Vitoriosa a revolução, o passo seguinte seria as eleições gerais, como prometido por Fidel. O que se viu foi uma instauração de uma ditadura, com centenas de execuções a sangue frio, fuzilamentos em nome de um Estado sz. O próprio Che escreveu depois: “eu descobri ali que gostava de matar” referindo-se ao fato de ter executado Eutimio Guerra, um agricultor que guiou os rebeldes.
Guevara passou, a partir daquele dia, a ser o chefe das execuções do novo regime. Um sanguinário que se comprazia em matar e em mandar matar. Executou soldados capturados e mandou matar todos que apoiaram o governo de Fulgêncio Batista. Um assassino dedicado, primoroso no modelo stalinista de extermínio.
Este é Che Guevara, o guerrilheiro sanguinário. Um nome que é um péssimo exemplo para a juventude. Associá-lo a qualquer ação humanista e de formação de novas gerações é, sem dúvida, um ato de insanidade e de ignorância histórica.
A memória de Che só pode ser lembrada como um exemplo a ser evitado, na galeria dos vilões da história".
*Priscila Costa,
Vereadora do PRTB de Fortaleza.

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