Vereadora Priscila Costa defende mudança de denominação |
O polêmico projeto da
vereadora Priscila Costa (PRTB) que trata da mudança de denominação do Cuca da
Barra do Ceará recebeu parecer favorável essa semana pela Comissão de
Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Fortaleza. Para a vereadora é um
importante passo para sua aprovação no plenário da casa legislativa.
O Cuca da Barra do Ceará
foi denominado em homenagem ao líder argentino Che Guevara na gestão da então refeita
Luiziane Lins (PT). Pela proposta a vereadora, o equipamento será redenominado Bárbara
de Alencar, revolucionária cearense.
Uma crítica ferrenha das
ações das esquerdas, a vereadora Priscila Costa justifica seu projeto alegando
que “Guevara”não é um bom exemplo para as futuras gerações da nossa cidade, até
porque o aparelho público é dedicado à juventude”.
Ao apresentar o projeto
Priscila, também jornalista, escreveu um artigo com o título “Che Guevara,
executor sanguinário”, resultado de uma profunda pesquisa sobre a vida do
argentino que foi amplamente divulgado na imprensa. Abaixo transcrevemos o
artigo.
"CHE GUEVARA, EXECUTOR
SANGUINÁRIO"
"Ernesto Che Guevara, uma cidadão argentino, é
totalmente alheio à realidade do Nordeste do Brasil, onde se inclui a cidade de
Fortaleza. Mente brilhante e acima da média, Che dedicou sua vida adulta a
defender e lutar por utopias revolucionárias em nome da ditadura do
proletariado. Deve-se sua mente brilhante às crises de asma recorrentes na
infância quando, por conta da saúde débil, se dedicava aos jogos de xadrez e ao
estudo da filosofia sob o estímulo de mãe, Célia.
Elba Rossi Oviedo Zelaya, a professora de Che no
ensino básico, chegou a descrevê-lo como “malicioso, garoto brilhante, discreto
na sala de aula mas um exibicionista egocêntrico e irreconhecível na hora do
recreio”.
Nos primeiros anos de 1950, Che incorporou a
profunda hostilidade disseminada no continente contra o modelo social e
político dos Estados Unidos. Para ele, dois demônios ameaçaram a América
Latina, as oligarquias locais e o imperialismo dos Estados Unidos. Em 1952,
determinado a conhecer intimamente a América Latina, incia uma jornada pelo
continente, retratada no filme “Diários de Motocicleta”: aos 23 anos, saiu de
Córdoba, na Argentina para Caracas na Venezuela.
“Eu me vejo, imolado em uma genuína revolução, a
grande equalizadora do indivíduo”, escreveu ele, preconizando a saída armada
para o continente. Em junho de 1953, de volta da sua jornada sobre a
motocicleta, concluiu o curso de Medicina, em Buenos Aires, profissão que
jamais exerceu, permanecendo desempregado e tendo suas viagens financiadas pela
família.
Sua maior aventura foi mesmo a descida da Sierra
Maestra na ação liderada por Fidel Castro que expurgou de Cuba o governo
reacionário de Fulgêncio Batista. Vitoriosa a revolução, o passo seguinte seria
as eleições gerais, como prometido por Fidel. O que se viu foi uma instauração
de uma ditadura, com centenas de execuções a sangue frio, fuzilamentos em nome
de um Estado sz. O próprio Che escreveu depois: “eu descobri ali que gostava de
matar” referindo-se ao fato de ter executado Eutimio Guerra, um agricultor que
guiou os rebeldes.
Guevara passou, a partir daquele dia, a ser o chefe
das execuções do novo regime. Um sanguinário que se comprazia em matar e em
mandar matar. Executou soldados capturados e mandou matar todos que apoiaram o
governo de Fulgêncio Batista. Um assassino dedicado, primoroso no modelo
stalinista de extermínio.
Este é Che Guevara, o guerrilheiro sanguinário. Um
nome que é um péssimo exemplo para a juventude. Associá-lo a qualquer ação humanista
e de formação de novas gerações é, sem dúvida, um ato de insanidade e de
ignorância histórica.
A memória de Che só pode ser lembrada como um
exemplo a ser evitado, na galeria dos vilões da história".
*Priscila Costa,
Vereadora do PRTB de
Fortaleza.
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