O dia 7 de outubro está às portas e, segundo as várias pesquisas
realizadas no país, grande parte da população brasileira está indecisa sem saber
em quem vai votar. Estamos diante de uma eleição muito importante para o Brasil
e temos a chance de promover uma renovação no quadro político votando em
candidatos sérios, honestos e que tenham compromisso com o futuro da nossa
sociedade.
Para ajudar eleitores que ainda não escolheram seus candidatos o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
publicou excelente artigo da servidora da Justiça Eleitoral, lotada na Escola Judiciária Eleitoral do
TSE, Roselha Gondim dos Santos Prado, com dicas importantes.
De acordo com o artigo, “primeiramente
o eleitor deve identificar quais valores julga mais importantes e quais valores
quer ver seu representante defender. Isso é importante porque, geralmente,
escolhemos um candidato por afinidade, ou seja, aquele que tem valores iguais
aos nossos”.
PASSO A PASSO
Para saber o que o candidato pensa, o
eleitor deve conhecer a carreira dele, assim como sua atuação profissional, seu
histórico de vida, sua postura ética e sua conduta diante da sociedade. Se o
discurso do candidato não condiz com sua atuação em outros momentos da vida,
isso é um indício de que ele pode estar mentindo.
Em seguida, é preciso analisar suas
propostas, o partido ao qual está filiado e quem são seus correligionários.
Além disso, é preciso ver se suas promessas são viáveis e compatíveis com o
cargo que ele pretende ocupar. Promessas genéricas do tipo “vou criar milhares
de empregos” são muito fáceis de fazer e obviamente são inviáveis de cumprir.
Muito embora não dê para ter certeza
de que o candidato mais preparado cumprirá suas promessas, mesmo que viáveis, é
possível reconhecer e descartar o político falastrão e despreparado.
Para obter informações sobre os
candidatos, devemos ficar atentos a notícias, jornais, revistas, propagandas
eleitorais veiculadas no rádio e na televisão, pesquisas e debates entre os
concorrentes. Dessa forma, é possível saber se o candidato já esteve envolvido
em algum escândalo, o que ele realizou em mandatos anteriores e avaliar suas
propostas.
Todos os meios de
veiculação de informação são válidos, contudo, atualmente, a melhor ferramenta
para auxiliar o cidadão é a Internet, pois nada escapa à rede mundial de
computadores. Nas páginas dos órgãos do Legislativo, da Justiça Eleitoral, de
algumas ONGs ou simplesmente em sites de busca, é possível
obter informações sobre os candidatos e políticos.
A seguir, alguns
dos principais sites que podem auxiliar nessa pesquisa:
·
Justiça
Eleitoral – www.tse.jus.br (informações
sobre prestação de contas de candidatos, comitês e direção partidários);
·
Presidência
da República – www.planalto.gov.br (informações
sobre os atos do presidente, agenda, notícias, espaço para enviar mensagens);
·
Senado
Federal – www.senado.gov.br (informações
sobre a atuação dos senadores e sobre os projetos de lei);
·
Câmara
dos Deputados – www.camara.leg.br (informações
sobre os deputados federais, atividades legislativas e projetos de lei. Há,
inclusive, a opção “Acompanhe o seu deputado” em que o cidadão pode se
cadastrar e receber boletins por e-mail);
·
ONG
Transparência Brasil – www.transparencia.org.br (informações sobre os parlamentares
brasileiros);
·
Projeto
Às Claras – www.asclaras.org.br (informações
sobre o financiamento eleitoral destinado aos parlamentares, bem como a
quantidade de votos que receberam);
·
Departamento
Intersindical de Assessoria Parlamentar – www.diap.org.br (informa os sindicatos de trabalhadores e a
sociedade sobre os projetos em curso no Congresso Nacional e oferece elementos
sobre a atuação parlamentar, contribuindo para que haja transparência e para
que o cidadão tenha, afinal, meios de conferir se há coerência entre discurso
eleitoral e prática legislativa de cada representante do povo);
·
Instituto
Ágora – www.institutoagora.org.br (instituto paulista que atua em defesa do
eleitor e da cidadania por meio do controle social do parlamento, do
investimento em educação e do incentivo à participação política, autônoma e
suprapartidária);
·
Movimento
de Combate à Corrupção Eleitoral – www.mcce.org.br (O
MCCE é integrado por 51 entidades nacionais que atuam em três eixos principais:
a fiscalização, que visa assegurar o cumprimento da Lei nº 9.840/1999 e da LC no135/2010
(Ficha Limpa); a educação, que visa contribuir com a consolidação de uma
consciência dos eleitores de que “voto não tem preço, tem consequências”; e o
monitoramento das ações do parlamento brasileiro em relação à Lei no9.840
e à LC no 135/2010, como o controle social do orçamento público
e da máquina administrativa.
Fonte - Tribunal Superior Eleitoral
Fonte - Tribunal Superior Eleitoral
0 comentários:
Postar um comentário