A praia de Iracema será palco amanhã, sábado 22, de uma grande
manifestação em favor da vida e contra o aborto. Igrejas cristãs de todo o
Estado se mobilizam para o evento que vai marcar o posicionamento da igreja
contra a tentativa de descriminalizar o aborto. A concentração será a partir
das 16 horas em frente ao Ideal Clube.
A vereadora Priscila Costa está confiante de que será um dos maiores
eventos que Fortaleza já viu. Segundo ela, a manifestação promovida pelo Movimento
pela Vida e não Violência (Movida) acontece em todo o Brasil reunindo cristãos
que defendem o direito à vida de crianças indefesas. “Um bebê em gestação é uma
criança indefesa”, diz.
Priscila Costa é candidata à deputada federal, tendo abraçado a causa em
favor da vida como bandeira política. Jornalista, filha de pastores e militante
dos movimentos da juventude, Priscila sempre se posicionou contra a agenda
política que tenta desconstruir a família criada como imagem de Deus, o que a
sociedade define como conservadorismo.
Foi por defender com determinação as causas conservadoras que ela
decidiu ingressar na política e concorrer às eleições garantindo uma vaga na
Câmara Municipal. Lá tem defendido, enfaticamente, a preservação dos valores da
família e a liberdade de expressão das minorias.
Ao abraçar a causa do direito à vida ainda na gestação, Priscila fez uma
imersão no tema e descobriu que esse direito estava sendo atacado diretamente
por uma agenda política encabeçada por partidos da esquerda.
“Quando comecei a estudar o assunto e descobri o perigo que os nossos
pequenos brasileiros corriam, não tive dúvidas. Decidi sair do conforto da
minha família e dedicar meu tempo em defender essa verdadeira minoria indefesa,
que ainda da barriga na mãe pode ser assassinado”, observa.
Priscila montou um seminário e tem percorrido igrejas e escolas
alertando a sociedade para o perigo da descriminalização do aborto. Atualmente
a luta é para se colocar contra a Arguição de Descumprimento de Direito
Fundamental 442 (ADPF), ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF) e que pede a
exclusão do Código Penal dos artigos 124 e 126 que criminalizam o aborto.
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