Advogado da Prefeitura esclarece dúvidas |
O convite
foi feito pelo presidente da casa, vereador Enéas Góis, que tem adotado uma
postura de trazer ao legislativo os secretários e pessoas chaves da gestão para
esclarecimentos ou prestação de contas. “Estamos trabalhando em harmonia com o Executivo
porque o nosso objetivo é o crescimento do município. A Câmara, por meio dos
parlamentares, deseja colaborar com esse projeto”, reforçou. Enéas.
Antes de responder
aos vereadores sobre a zona azul, Carlos Eduardo falou sobre a polêmica
envolvendo a gestão e os profissionais da área de saúde que denunciaram a falta
de pagamento do mês de dezembro de 2019. Carlos Eduardo mostrou comprovantes que
o pagamento foi repassado à cooperativa responsável por empregar os
trabalhadores que, por sua vez não pagou no tempo hábil gerando a insatisfação.
Como represália, a cooperativa foi desligada do processo e os profissionais passaram
a ser atendidos em outro regime de emprego.
ZONA AZUL
Os
vereadores – tanto da base do prefeito como opositores -, fizeram os questionamentos e passaram o anseio da
população que ainda está muito confusa quanto ao serviço. A verdade é que o
trânsito no Centro de Caucaia é totalmente desorganizado e a implantação da
zona azul só complicou a situação. As principais ruas da área central, que antes
do serviço já apresentavam pontos de engarrafamento, registram tráfego inviável.
Em cada
fala os vereadores foram colocando os pontos vulneráveis, enquanto o advogado
Carlos Eduardo anotava e apresentava o devido esclarecimento. Como justificativa
pelos transtornos, o que motivou o acúmulo de críticas, Eduardo explicou que o projeto
de zona azul ainda está em fase de implantação, ou seja, não está executado e
pode receber mudanças.
Segundo
ele, mesmo com um prévio estudo realizado para efeito de licitação, a empresa
ganhadora mapeou as ruas sem levar em consideração as peculiaridades da zona
central onde se tem uma mobilidade caótica agravada pelas inúmeras paradas de
ônibus. “É bem complicado mexer em paradas de coletivos que estão fixadas há mais
de 30 anos”, afirmou Eduardo.
O
advogado sugeriu que a Câmara, por meio da Comissão de Serviços Públicos,
convidasse a empresa vencedora da licitação para explicar melhor a dinâmica do
trabalho e tivesse acesso às observações dadas pelos vereadores. “O serviço
está em estudo e é bom que os vereadores participem dele, até mesmo para esclarecerem
para a população os benefícios advindos”, falou Eduardo.
Encampando
a sugestão do advogado, a vereadora Priscila Menezes relatora da Comissão de
Serviços Públicos da Câmara, anunciou uma reunião com a presença de dirigentes
da Autarquia Municipal de Trânsito (AMT) e da empresa responsável pela execução
da zona azul do município.
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