quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Implantação do serviço de zona azul em Caucaia gera polêmica e Câmara debate o assunto com Prefeitura

Advogado da Prefeitura esclarece dúvidas
A implantação das áreas especiais de estacionamento rotativo, popularmente conhecido por “zona azul”, no Centro de Caucaia tem provocado uma avalanche de críticas por parte da população. Na sessão ordinária desta quinta-feira, 13, a Câmara recebeu o advogado Carlos Eduardo, do gabinete da Prefeitura, que esclareceu alguns questionamentos dos vereadores.
O convite foi feito pelo presidente da casa, vereador Enéas Góis, que tem adotado uma postura de trazer ao legislativo os secretários e pessoas chaves da gestão para esclarecimentos ou prestação de contas. “Estamos trabalhando em harmonia com o Executivo porque o nosso objetivo é o crescimento do município. A Câmara, por meio dos parlamentares, deseja colaborar com esse projeto”, reforçou. Enéas.
Antes de responder aos vereadores sobre a zona azul, Carlos Eduardo falou sobre a polêmica envolvendo a gestão e os profissionais da área de saúde que denunciaram a falta de pagamento do mês de dezembro de 2019. Carlos Eduardo mostrou comprovantes que o pagamento foi repassado à cooperativa responsável por empregar os trabalhadores que, por sua vez não pagou no tempo hábil gerando a insatisfação. Como represália, a cooperativa foi desligada do processo e os profissionais passaram a ser atendidos em outro regime de emprego.
ZONA AZUL
Os vereadores – tanto da base do prefeito como opositores -, fizeram os  questionamentos e passaram o anseio da população que ainda está muito confusa quanto ao serviço. A verdade é que o trânsito no Centro de Caucaia é totalmente desorganizado e a implantação da zona azul só complicou a situação. As principais ruas da área central, que antes do serviço já apresentavam pontos de engarrafamento, registram tráfego inviável.
Em cada fala os vereadores foram colocando os pontos vulneráveis, enquanto o advogado Carlos Eduardo anotava e apresentava o devido esclarecimento. Como justificativa pelos transtornos, o que motivou o acúmulo de críticas, Eduardo explicou que o projeto de zona azul ainda está em fase de implantação, ou seja, não está executado e pode receber mudanças.
Segundo ele, mesmo com um prévio estudo realizado para efeito de licitação, a empresa ganhadora mapeou as ruas sem levar em consideração as peculiaridades da zona central onde se tem uma mobilidade caótica agravada pelas inúmeras paradas de ônibus. “É bem complicado mexer em paradas de coletivos que estão fixadas há mais de 30 anos”, afirmou Eduardo.
O advogado sugeriu que a Câmara, por meio da Comissão de Serviços Públicos, convidasse a empresa vencedora da licitação para explicar melhor a dinâmica do trabalho e tivesse acesso às observações dadas pelos vereadores. “O serviço está em estudo e é bom que os vereadores participem dele, até mesmo para esclarecerem para a população os benefícios advindos”, falou Eduardo.
Encampando a sugestão do advogado, a vereadora Priscila Menezes relatora da Comissão de Serviços Públicos da Câmara, anunciou uma reunião com a presença de dirigentes da Autarquia Municipal de Trânsito (AMT) e da empresa responsável pela execução da zona azul do município.

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