Deputada Erika Amorim
A deputada Érika
Amorim (PSD) utilizou o Primeiro Expediente, da sessão plenária da Assembleia
Legislativa do Estado do Ceará (Alece,) desta quinta-feira, 4, para reforçar a
programação da Semana Estadual de Prevenção à Gravidez na Adolescência no Ceará.
A iniciativa foi instituída no Estado a partir da Lei 17.282/2020, de autoria
da parlamentar.
“O objetivo da nossa
mobilização é unir famílias, escolas, organizações da sociedade civil e
instituições do poder público para garantir o direito de acesso à educação. E
mais: fomentar medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução
da incidência da gravidez na adolescência” reforçou Érika.
Segundo ela, dados da
Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam o Brasil como um dos países
latino-americanos com a maior média na região de bebês nascidos de mães
adolescentes. No Ceará essa realidade também é alarmante. “Somente em
Fortaleza, em 2019, foram registrados 4.324 nascimentos de crianças de mães,
com idade entre 10 e 19 anos, residentes na Capital cearense, conforme a
Secretaria Municipal de Saúde”, pontuou.
É com base neste contexto
que o país está mobilizado em torno do tema. “Quando uma mulher é mãe na
adolescência ela deixa de estudar, e em mais de 50% dos casos, é submetida a
subempregos”, avaliou Erika. Para a parlamentar as políticas voltadas para
crianças e adolescentes devem incluir ações para a família. “O alicerce
familiar se faz necessário para acolher e garantir segurança para nossas
meninas e meninos. É isso que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente.
É nisso que acreditamos. É por isso que lutamos”, finalizou.
Na oportunidade, ela pontuou
as atividades desenvolvidas durante a semana: participação de um Webinário do
Governo Federal, visita ao Ambulatório da Criança na Maternidade Escola Assis
Chateaubriand e série de publicações informativas nas redes sociais.
Em aparte, a deputada
Dra. Silvana (PL) destacou que pretende apresentar um projeto de lei na Casa,
obrigando os pais a levarem suas filhas para consultas médicas logo após a
primeira menstruação. “Precisamos ter uma equipe de médicos na rede pública que
possam prestar esse atendimento obrigatório para as adolescentes antes de uma
gravidez indesejada”, ressaltou.
O deputado Fernando
Hugo (PP) parabenizou a colega por trazer um tema de extrema pertinência. “A
gravidez indesejada leva a um infortúnio da família e da jovem, bem como a um
péssimo prognóstico de vida da criança”, considerou.
Já o deputado Queiroz
Filho (PDT) lembrou que a maior causa de evasão escolar no Estado ocorre por
conta da gravidez na adolescência. “É importante até discutirmos essa questão
intersetorialmente”, reforçou.
Ascom Deputada Erika
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