quinta-feira, 17 de agosto de 2017
Câmara de Caucaia reforça luta da comunidade de Coqueiros do Cauípe contra projeto da Cogerh
O Jornal Grande Porto deu o tom e a Câmara Municipal reforçou. Caucaia está em “guerra” contra tentativa da Superintendência de Obras Hídricas (Sohidra) e Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh) de captar a água existente na localidade de Corqueiros do Cauípe para abastecer as indústrias instaladas no Pecém. As comunidades da região já se reuniram e se posicionaram contra a medida do Governo do Estado, assim como fez as comunidades de Queimadas, no município de São Gonçalo do Amarante.
Uma nova reunião vai acontecer no sábado, a partir das 14, agora com uma mobilização bem mais ampla envolvendo outras comunidades organizadas e também os vereadores de Caucaia. O assunto foi debatido na sessão desta quinta-feira (17.08) e a maioria dos vereadores externou indignação com a tentativa do governo. Eles se colocaram do lado das comunidades e acenaram, até, com uma manifestação organizada para fechar a BR 222 como recado de que não vão aceitar.
O Governo do Estado anunciou que estuda a perfuração de 35 poços na região de Coqueiros do Cauípe para o abastecimento das comunidades e das indústrias do Pecém como alternativa ao uso da reserva do Castanhão. A reação dos moradores foi imediata com a coleta de um abaixo-assinado e mobilização para um debate.
A verdade é que as reservas hídricas do Estado para abastecimento humano está em nível baixo e a demanda para as indústrias do Complexo Portuário do Pecém aumentam a cada dia. Segundo informou o vereador Weibe Tapeba, o complexo usa 226 milhões de metros cúbicos/dia. Para o vereador Leo do Zé Almir, que levou a angústia da comunidade para a Câmara, trata-se de um desrespeito ao município de Caucaia e um crime ambiental, já que a região é protegida por legislação por ser um patrimônio ambiental natural.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário