O Movimento da Cidadania de Caucaia vem acompanhando de perto todo o desenrolar da polêmica do lixo no município e defende a realização de audiência pública para buscar uma solução definitiva. Segundo os coordenadores do movimento, Edson Sousa e Naldo Mendes, é preciso que o prefeito Naumi Amorim mostre transparência no processo e realize audiência para esclarecer à população o que realmente está acontecendo.
Em
entrevista concedida ao nosso blog, Edson Sousa observa que desde o início do
ano passado, quando a gestão assumiu e, de imediato, contestou a Parceria
Público Privada (PPP) assinada pelo prefeito anterior e a Marquise, a
iniciativa ganhou o apoio do movimento. E também prestou apoio ao Ministério
Público que impetrou ação civil pública contra a Marquise por constatar irregularidades
nos contratos e serviços prestados pela empresa no município.
No
entanto, o movimento é taxativo ao responsabilizar o prefeito Naumi pela
situação atual que coloca os caucaienses em perigo devido à proliferação do
lixo. Para Edson Sousa, pelo tempo que a questão se desenrola, a Prefeitura
deveria ter um plano de emergência pronto para ser colocado em prática e não
esperar que a Marquise decidisse isso. Quando a empresa decidiu suspender o
serviço, segundo ele, a Prefeitura correu atrás do prejuízo.
“Defendemos
que seja encontrada uma solução justa, com preço justo”, esclarece Edson ao
afirmar que os preços praticados pela empresa Marquise realmente são
exorbitantes, estando certa a gestão de contestar judicialmente.
Por fim,
Edson enfatiza que a maneira certa de solucionar esse problema é conclamando a
sociedade caucaiense e todos os atores envolvidos no processo como o Ministério
Público Federal e Estadual, empresa Marquise e Prefeitura. “O povo merece respeito e saber a verdade dos fatos”, conclui.
Câmara
de Vereadores é omissa
Edson
Sousa faz, ainda, duras críticas à Câmara de Vereadores que, segundo ele, em nenhum momento
tomou qualquer iniciativa desde que a polêmica entre a Prefeitura e a Marquise
começou no início do ano passado.
Para ele,
a Câmara tem sido omissa diante dos problemas do município. “Os vereadores estão
como telespectadores”, disse. “É obrigação dos vereadores fiscalizar se teve
alguma licitação irregular e denunciar junto ao Ministério Público”, o que não
foi feito em nenhum momento, concluiu.
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