segunda-feira, 18 de junho de 2018

Vereadores de Caucaia voltam a cobrar do prefeito Naumi Amorim cancelamento do convênio com a Ingeti

Vereador Jorge Luiz (Pros)
Dentre os inúmeros assuntos levados ao debate pelos vereadores da Câmara Municipal todas sessões ordinárias - sempre às terças e quintas-feiras - sem dúvida nenhuma a insatisfação quanto a atuação do Instituto Nacional de Gestão, Educação, Tecnologia e Inovação (Ingeti) é um dos recorrentes. 
Em todas as reuniões vereadores questionam sobre a falta de respeito da instituição para os servidores do município, muitos deles sem receber os vencimentos há quatro meses.
Na sessão desta quinta-feira, 14, o debate foi mais acirrado e até vereadores de base passaram a apontar o prefeito Naumi Amorim como responsável pela situação. O tema foi levado pelo vereador Jorge Luiz (Pros). 
Segundo ele, desde que a instituição veio para Caucaia, via Secretaria Municipal de Educação, só trouxe problemas. “Há quatro meses a Ingeti tem maltratado os caucaienses” disse o vereador cobrando do prefeito o cancelamento do contrato da Prefeitura com o Instituto.
O vereador da base Neto do Planalto (PMB) culpa diretamente o prefeito pela atual situação dos bolsistas lotados na Secretaria Municipal de Educação que estão, muitos deles, até sem receber há quatro meses. Segundo ele é muito constrangimento para os vereadores que, constantemente, são abordados em suas bases obre uma solução que nunca chega.
Pela oposição, o vereador Mickauê Franklin (PR) é um dos que tem levantado a questão em  todas as sessões. Ele afirma já procurou o escritório da Ingeti em Caucaia e foi até ameaçado pela funcionária. “Ela disse que ia chamar a polícia”. O pastor João Andrade (PRB) lembrou que todos os vereadores também são responsáveis. “Fomos nós que votamos o projeto de lei enviado pelo Executivo” argumentou.

Único vereador da base do prefeito que votou contra o projeto, vereador Weibe Tapeba (PT), reforçou o debate e disse que é hora de tomar uma decisão. Segundo ele, tanto o prefeito Naumi como a Secretária de Educação Lindomar Soares já reconheceram o erro. “Falta tomar uma posição e cancelar o contrato”, cobrou.



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