Segundo o vereador Mickauê “graças a Deus a queda ocorreu em um domingo,
quando não há movimento no mercado”, mas “trata-se de um recado”. Deixando claro
que sua fala não era para apontar culpados, Mickauê chamou a atenção para a urgente
necessidade de uma solução. Para ele é preciso evitar algo pior
O debate foi intenso com a participação de todos os vereadores que
cobram uma solução definitiva e não mais um paliativo. Em fevereiro do ano
passado, parte da estrutura do telhado localizado na parte central do mercado
veio abaixo também num domingo. A Prefeitura então autorizou o conserto
que custou aos cofres públicos aproximadamente R$ 751 mil.
Na época somente a parte danificada passou por reforma, muito embora toda
a estrutura metálica estivesse comprometida. Tanto que, no domingo, 24, uma
outra parte veio abaixo. O vereador Mickauê apresentou um laudo emitido pelo
Corpo de Bombeiros do Ceará para justificar o pedido de intervenção no mercado.
Ao mesmo tempo em que concordam com o fechamento do mercado público com
o objetivo de evitar acidentes com vítimas, os vereadores alertam para a necessidade de
encontrar um espaço físico para que os permissionários possam exercer suas
atividades com dignidade. Eles pediram à gestão municipal que estude um local o
mais rápido possível para evitar prejuízos às mais de 600 famílias que dependem
das vendas no mercado para sobrevivência.
VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS
Um relatório apresentado pelo vereador Mickauê e assinado pelo Corpo de
Bombeiros do Ceará sugere que o Mercado Público de Caucaia está oferecendo
riscos aos trabalhadores e frequentadores. Segundo o documento, a vistoria com
caráter fiscalizador, foi realizada no dia 30 de janeiro de 2018. O laudo foi
emitido com base nas legislações estaduais de segurança contra incêndio e
pânico e Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros.
Foram encontradas 15 irregularidades, entre elas ausência de projeto de
incêndio. O laudo conclui que o “estabelecimento não possui condições suficientes
mínimas para garantir a segurança”, trazendo um alto risco para colaboradores e
usuários. E recomenda a interdição temporária até que sejam sanados os
problemas que conflitam com a legislação de segurança contra incêndio e pânico.
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