terça-feira, 17 de julho de 2018

Casos de sarampo colocam Ministério da Saúde em alerta. Ceará e Pernambuco registraram surto da doença em 2013

A ocorrência de centenas de casos confirmados de sarampo em Manaus e Roraima e a morte de um bebê em Manaus deixaram o país em alerta. Desde os primeiros casos confirmados, o Ministério da Saúde tem intensificado a campanha de vacinação não somente dos municípios citados e seus entornos, mas em todo o Brasil.
Além de Manaus e Roraima, outros três estados - Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro - também já registraram casos positivos para a doença. O sarampo já foi uma das principais causas de mortalidade infantil no país e pode deixar sequelas neurológicas.
O Brasil não registrava casos desde 2014 e a volta da doença preocupa. O último registro de surto foi em  2013 e dois Estados do Nordeste – Ceará e Pernambuco – lideraram o número de casos.  O vírus provoca manchas vermelhas no corpo, febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e pontos brancos na mucosa bucal.
Para se prevenir, a melhor maneira ainda é a vacina que está disponível na rede pública. A mais comum é a Tríplice Viral que também protege contra rubéola e caxumba. A Tetra Viral fornece ainda proteção adicional contra a varicela.
São indicadas duas doses em um intervalo de um a dois meses. Em crianças, o intervalo deve ser um pouco maior, sendo a primeira dose entre os primeiros 12 e 15 meses de vida.


DISSEMINAÇÃO
O vírus é facilmente transmissível. A doença se dissemina de forma similar à gripe, por vias respiratórias, através de um espirro, tosse, beijo e também pelas mãos. Então, é fácil ocorrer um surto de sarampo. Ele se alastra rapidamente.
Em caso de suspeita, a pessoa precisa procurar uma unidade de saúde. Ela não deve usar medicamentos por conta própria. O sarampo não tem tratamento e o papel do sistema de saúde é dar suporte à pessoa.
Antigamente, o sarampo tinha maior ocorrência na primavera. Hoje, o que podemos dizer é que ambientes fechados ampliam as chances de disseminação das doenças que são transmitidas por via respiratória.
Fonte - Agência Brasil

0 comentários:

Postar um comentário