segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Deputada Érika Amorim anuncia ampliação da campanha de prevenção à automutilação e ao suicídio nas escolas

Deputada Érika Amorim no lançamento da cartilha na Assembleia
O gabinete da deputada estadual Érika Amorim e a equipe da Comissão da Infância e Adolescência da Assembleia Legislativa estão trabalhando em conjunto para fechar o planejamento das estratégias visando o enfrentamento da crescente escalada de violação dos direitos da criança.
Dentre as ações a serem intensificadas e que a deputada classifica como prioritária, está a ampliação da campanha de prevenção à automutilação e ao suicídio. “Queremos levar esse conhecimento a todas as escolas públicas do Ceará”, afirma.
A Assembleia vem, desde o ano passado, por meio da comissão da infância, focando na problemática buscando fomentar a criação de uma política transversal com abordagem na educação e saúde mental. Em outubro de 2019 a Casa Legislativa lançou a coletânea “Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e Legislações Congêneres” e a cartilha de prevenção à automutilação e suicídio.
Com o título “Alegria de Viver”, a publicação é assinada pela psicopedagoga Andreia Lima e oferece informações sobre como identificar e abordar uma pessoa em situação de risco relacionado ao suicídio ou à prática de automutilação. “Essa experiência foi muito bem aceita em Fortaleza e municípios da Região Metropolitana. Agora queremos levar ao maior número de cidades do interior”.
Segundo a deputada Érika, a ideia é que o material se torne um instrumento de conhecimento, compreensão e de ajuda aos nossos adolescentes de todo o Estado. A abordagem da psicopedagoga passa pelos temas como identidade, autoestima, resiliência, relacionamentos, família entre outros. “É uma ferramenta importante para professores e pais”, finalizou a deputada.
“ALEGRIA DE VIVER”
A publicação criada pela psicopedagoga Andreia Lima conta a história de Téo, um adolescente que enfrenta conflitos de autoestima, família, identidade e relacionamento. Na história, Téo sofre bullying. Ele também se depara com os questionamentos de sentimentos como desamparo, desesperança, depressão e desespero. 
Segundo a autora, essas são as causas mais influenciadoras para a automutilação. "A automutilação é um grito existencial e de socorro que insistimos em não ouvir", afirma. A cartilha também possui exercícios de autoconhecimento, além de dicas de como identificar pessoas em situação de risco na pratica de automutilação e suicídio.

Da Redação

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