Deputada Érika Amorim no lançamento da cartilha na Assembleia |
Dentre as ações a serem
intensificadas e que a deputada classifica como prioritária, está a ampliação da
campanha de prevenção à automutilação e ao suicídio. “Queremos levar esse
conhecimento a todas as escolas públicas do Ceará”, afirma.
A Assembleia vem, desde o ano passado, por meio da
comissão da infância, focando na problemática buscando fomentar a criação de
uma política transversal com abordagem na educação e saúde mental. Em outubro
de 2019 a Casa Legislativa lançou a coletânea “Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) e Legislações Congêneres” e a cartilha de prevenção à
automutilação e suicídio.
Com o título “Alegria de Viver”, a publicação é
assinada pela psicopedagoga Andreia Lima e oferece informações sobre como
identificar e abordar uma pessoa em situação de risco relacionado ao suicídio
ou à prática de automutilação. “Essa experiência foi muito bem aceita em
Fortaleza e municípios da Região Metropolitana. Agora queremos levar ao maior
número de cidades do interior”.
Segundo a deputada Érika, a ideia é que o material
se torne um instrumento de conhecimento, compreensão e de ajuda aos nossos
adolescentes de todo o Estado. A abordagem da psicopedagoga passa pelos temas
como identidade, autoestima, resiliência, relacionamentos, família entre
outros. “É uma ferramenta importante para professores e pais”, finalizou a
deputada.
“ALEGRIA DE VIVER”
A publicação criada pela psicopedagoga Andreia Lima conta a história de Téo,
um adolescente que enfrenta conflitos de autoestima, família, identidade e
relacionamento. Na história, Téo sofre bullying. Ele também se depara com os
questionamentos de sentimentos como desamparo, desesperança, depressão e
desespero.
Segundo a autora, essas são as causas mais
influenciadoras para a automutilação. "A automutilação é um
grito existencial e de socorro que insistimos em não ouvir", afirma. A
cartilha também possui exercícios de autoconhecimento, além de dicas de como
identificar pessoas em situação de risco na pratica de automutilação e
suicídio.
Da Redação
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