Livia Pimenta subcomandante da Guarda Municipal de Caucaia |
Adiada para o próximo dia 20 de junho, às 9 horas, a polêmica discussão sobre as dificuldades
enfrentadas pelos funcionários da Guarda Municipal de Caucaia no exercício da
função de segurança no município. O debate até foi iniciado na sessão desta
quinta-feira, 14, mas devido às muitas questões levantadas pelos vereadores e
sem resposta concreta por parte da gestão, a presidente da Câmara Municipal,
vereadora Natécia Campos (PMB) decidiu marcar uma audiência pública convocando
todos os envolvidos.
“Vamos marcar um novo momento e convidar também para o debate o sindicato
dos servidores públicos de Caucaia para que todos tenham condições iguais de
pontuar as reivindicações”, disse a presidente adiando o debate sobre o
sucateamento da Guarda Municipal. “É um tema muito importante e que exige uma
participação direta da Câmara na sua solução”, reiterou.
As dificuldades dos servidores da guarda no exercício da função vinham
sendo denunciadas pelo sindicato e depois ganharam as redes sociais. Estão
relacionadas à falta de fardamento, de equipamentos de segurança, de veículos e
de uma sede cheia de problemas com infiltração que compromete o bom desempenho da
instituição.
Por iniciativa do vereador Fábio
Herlândio (SD), presidente da Comissão de Segurança da Câmara, o comandante e a
subcomandante da Guarda, Menezes e Lívia Pimenta, estiveram na sessão desta
quinta-feira, 14, para dar uma resposta às questões levantadas nas redes
sociais.
A porta voz, na ocasião, foi a subcomandante Lívia Pimenta que não
rebateu nenhuma das denúncias, limitando-se a falar sobre os desdobramentos e
as soluções futuras. Segundo ela, a aquisição de fardamento e equipamentos de
segurança – coletes e armamentos - para os guardas está em fase de licitação. Dos
cinco carros destinados à instituição apenas um está funcionando, os outros permancem
na oficina. Já as três motos estão fora de uso.
Lívia disse que a gestão municipal, na pessoa no prefeito Naumi Amorim,
está ciente de todos os problemas e se comprometeu em resolvê-los. Autorizou a
compra de um carro e também de 10 motos. Quanto à sede, segundo Lívia, o
prefeito foi até o local e constatou a falta de condições do prédio, oferecendo
a antiga construção do restaurante popular – na Jurema – como solução. O prédio
deve passar por reformas nas suas instalações.
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